[ Meu primeiro amoR ]

(: [foto do arquivo de familia ] :)

.......... Meu primeiro contato com LEGO, aconteceu graças a minha mãezinha querida, ela foi quem me presenteou (tipicamente fora de época), com minha primeira caixinha, eu tinha cinco anos. Ao me deparar com aquele bando de pecinhas coloridinhas dentro daquele saquinho mágico e transparente (que vem dentro da caixa), eu fiquei levemente confusa.

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.......... Vi na caixa uma linda ferrari com seu piloto imponentes e vermelhos, mas o que tinha em minhas mãos era totalmente diferente e desigual... Eu tinha um quebra-cabeças. :P

Separado daquele monte de peças soltas e aparentemente desconexas, achei o bonequinho em partes, essa foi fácil! eram quatro partes facilmente encaixaveis, perninhas, um tronco já com braços conectados, a cabecinha e o boné vermelho, fiquei radiante!

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.......... Mamãe vendo que eu nao teria muito sucesso sozinha para montar a parte que faltava, me ajudou mostrando o manual, repleto de figuras, elaborado especialmente para crianças e foi me guiando através do processo: peças soltas-se tornando-um carro. E no fim eu tinha o que seria o primogênito filho de uma dedicada mãe, eu!

Os anos se passaram e meu interesse só fez aumentar, em relação a este brinquedo, que segundo Jostein Gaarder (autor de O MUNDO DE SOFIA), é o mais genial brinquedo do mundo. Eu fui descbrindo e conhecendo, montando e desenvolvendo neste fascinante mundo de plastico. Inclusive, pesquisando sobre, descobri que as inquebráveis peças de plástico, primordialmente eram de madeira, e foram desenvolvidas por um construtor alemão, e a palavra LEGO é derivada de LEGOTIK, que na lingua germânica, quer dizer DIVIRTA-SE.

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..........Ainda hoje, eu guardo com muito apreço-ciúme-cuidado (Lavínia, tiira a mão daií!) a minha coleção, que só não é maior, por conta de um acidente envolvendo as maledetas larvas do muquito da dengue ¬¬" e o meu balde, que esqueci aberto no quintal no fatídico verão-chuvoso de 1996.

Todo novo pacotinho, com seu cheiro típico e cores vibrantes, sempre me transporta no espaço e no tempo para aquela época tão sublime que é a infância, quando eu passava todas as minhas tardes montando, e contra a vontade da minha irmã, deixando montadas as minhas construções.

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